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Por: Redação DC Postado em: 18/03/2025 11:31

Conheça as empresas com mais reclamações no Procon-SP em 2024

A catarinense Yeesco, empresa do comércio eletrônico especializada em produtos têxteis, foi a campeã de reclamações registradas no Procon-SP em 2024. Criada em 2019, a companhia entrou com pedido de recuperação judicial em outubro do ano passado, carregando dívidas de mais de R$ 50 milhões.

Os registros do Procon-SP mostram 10.647 reclamações direcionadas à Yeesco, sendo que 29,6% das demandas feitas à empresa foram atendidas. Na sequência aparecem a Enel, com 8.508 reclamações (16,4% atendidas), que tem enfrentado problemas para manter o fornecimento de energia elétrica na cidade de São Paulo, e a agência de viagens online Hurb Technologies, que teve 7.554 reclamações registradas no Procon paulista, sendo também a empresa com o menor índice de demandas atendidas, apenas 0,3%.

Empresas do e-commerce, como Mercado Livre e iFood, bancos, como Bradesco e Santander, e empresas de telefonia, como Claro e Vivo, também figuram entre as mais reclamadas, como pode ser observado na tabela abaixo.

Ao todo, o Procon-SP recebeu mais de 250 mil reclamações em 2024. O órgão computou no levantamento apenas as reclamações que considerou fundamentadas, para as quais foi preciso o auxílio de um especialista para ajudar o consumidor, incluindo sessões de conciliação entre consumidores e fornecedores.

A divulgação das empresas com mais reclamações fundamentadas no ano anterior é uma determinação do Código de Defesa do Consumidor. Em 2024, 71 Procons municipais passaram a agregar suas estatísticas às do Procon-SP. Ao todo, existem 378 Procons municipais.

Setores

O setor que teve mais reclamações foi o de Venda de produtos diversos, como eletrodomésticos e eletrônicos, itens de telefonia e informática, automotivos e de empresas que vendem itens de varejo, com 33,4% do total.

Ele foi seguido por Serviços privados de turismo/viagens, educação, apps de transporte e companhias aéreas, com 23,8% do total; Instituições financeiras (22,2%); e Serviços essenciais regulados, como concessionárias de distribuição de energia elétrica, gás, saneamento básico e telecomunicações (9,6%).

Perfil do consumidor que reclama

Mais da metade dos consumidores que registram reclamações é de mulheres, que totalizaram 54% dos registros feitos no atendimento à distância e 56% no atendimento presencial.

No atendimento feito à distância, as faixas etárias que predominam são de consumidores entre 31 e 40 anos (35%); entre 41 e 50 anos (25%); e entre 21 e 30 anos (22%). Já no atendimento presencial, a maior parte do público concentra-se em faixas etárias mais avançadas: entre 61 e 70 anos (28%); entre 51 e 60 anos (21%) e entre 71 e 80 anos (17%).

No que diz respeito à região do consumidor, 72,5% residem na região metropolitana de São Paulo e 27,5% no interior e no litoral.

 

IMAGEM: Freepik